COMO TUDO COMEÇOU

A natação está presente no programa dos Jogos Paralímpicos desde Roma 1960 e é um dos poucos esportes a constar em todas as edições do evento. Com 620 atletas competindo em 152 eventos, será o segundo esporte Paralímpico com o maior número de atletas nos Jogos Rio 2016, perdendo apenas para o atletismo.

SOBRE A COMPETIÇÃO

A natação é o único esporte Paralímpico a proibir as próteses durante a competição. No início da prova, os nadadores podem sair do bloco (inclusive sentados), de dentro da água ou com a ajuda de um profissional, dependendo da deficiência do atleta. Já os deficientes visuais contam com o auxílio do tapper, bastão com ponta de espuma, para saber quando estão próximos das bordas da piscina. O tapper é obrigatório nas provas da classe S11 e opcional nas das classes S12 e S13.

Os atletas da classe S11 precisam nadar com óculos negros em todos os eventos, para evitar que um nadador com resquícios de visão tenha vantagem sobre outro completamente cego. Para as demais classes o uso é opcional. Os nadadores são agrupados em 14 classes funcionais. Para definir seu grupo, os atletas passam por uma série de avaliações clínicas para testar: força muscular, mobilidade articular e motora (classes S1 a S10) e capacidade visual (classes S11 a S13). Quanto maior a deficiência, menor a classe:

  • 1 a 10 – limitações físico-motoras
  • 11 a 13 – deficientes visuais
  • 14 – deficientes intelectuais

VOCÊ SABIA?

O nadador Daniel Dias é o maior medalhista brasileiro em Jogos Paralímpicos. O atleta tem 10 medalhas de ouro (quatro em Pequim 2008 e seis em Londres 2012), quatro de prata e uma de bronze (Pequim 2008).

Para ter informações mais completas a respeito desta modalidade e qual a melhor maneira de assisti-la nos Jogos Paralímpicos, baixe o guia a seguir clicando no link Rio 2016. Guia do espectador – Natação

Fonte: Rio 2016

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