COMO TUDO COMEÇOU

Desenvolvido a partir do jujutsu pelo professor Jigoro Kano e consolidado como esporte no fim do século XIX, o judô estreou nos Jogos Olímpicos em Tóquio 1964. Em Seul 1988 também passou a ser disputado nos Jogos Paralímpicos, e as mulheres entraram na competição a partir de Atenas 2004. O judô é a única arte marcial presente no programa Paralímpico.

SOBRE A COMPETIÇÃO

O judô Paralímpico é disputado apenas por atletas com deficiência visual. Por essa razão, a classificação não é feita por critérios funcionais, mas sim por critérios médicos. Um dos maiores benefícios do judô Paralímpico é ensinar o atleta a cair de maneira adequada – como o esporte os auxilia a se deslocarem e a se posicionarem corretamente, eles acabam evitando, com isso, acidentes no dia a dia.

Os atletas estão divididos em três classes, todas elas começando com a letra B (de blind, cego em inglês):

  • B1 – cegueira total. O atleta pode perceber a luminosidade, mas é incapaz de identificar qualquer objeto ou pessoa
  • B2 – campo visual inferior a 5 graus. Os atletas conseguem perceber vultos e reconhecer formas
  • B3 – campo visual entre 5 e 20 graus, o que significa que o judoca é capaz de perceber imagens

O árbitro só inicia o combate quando os dois atletas estão segurando o judogi (quimono) um do outro. É sua função manter a pegada entre os lutadores. Caso os dois não estejam em contato, a luta é interrompida.

VOCÊ SABIA?

O maior campeão do judô Paralímpico é o brasileiro Antônio Tenório, com quatro medalhas de ouro, conquistadas em Atlanta 1996, Sidney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008. Em Londres 2012, ele ficou com o bronze.

Para ter informações mais completas a respeito desta modalidade e qual a melhor maneira de assisti-la nos Jogos Paralímpicos, baixe o guia a seguir clicando no link Rio 2016. Guia do espectador – Judô

Fonte: Rio 2016

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