A oxigenoterapia hiperbárica e o deficiente físico. Tratando doenças e cicatrizando lesões.
O deficiente físico tem na oxigenoterapia hiperbárica um importante aliado no combate a problemas que freqüentemente os afligem, tais como as escaras, infecções de pele e partes moles e infecções ósseas
A oxigenoterapia hiperbática consiste na inalação de oxigênio puro em um ambiente cuja pressão é superior à pressão atmosférica ao nível do mar (760 mm de Hg ou 1 atmosfera), a fim de tratar determinadas doenças. O aumento da pressão ambiente faz com que uma maior quantidade de oxigênio seja dissolvida no plasma e, consequentemente, nos tecidos, estimulando a cicatrização, a destruição bacteriana e o crescimento de novos vasos sangüíneos.
Os deficientes físicos tem na oxigenoterapia hiperbárica um importante aliado no combate a problemas que freqüentemente os afligem, tais como as escaras (úlceras de decúbito), infecções de pele e partes moles (celulites, fascites, piomiosites, síndrome de Fournier) e infecções ósseas(osteomielites).
As escaras geralmente ocorrem nos indivíduos que não têm condições de se mobilizar adequadamente sem ajuda, como os hemiplégicos, paraplégicos ou tetraplégicos, devido à pressão que uma determinada parte do corpo exerce sobre proeminências ósseas (calcâneos, sacro, cotovelos, occipío, trocanter femoral), prejudicando a circulação e levando à ruptura da pele dessas regiões, com subseqüente invasão bacteriana e reação inflamatória.
O tratamento das escaras engloba: a realização diária de curativos com determinadas substâncias que visam estimular a cicatrização; impedir que o corpo fique apoiado sobre área comprometida; a utilização de antibióticos nos casos de infecções cutâneas associadas (muito comum); interveções cirúrgicas para retirada de tecido necrótico, a colocação de enxertos de pele; o emprego da oxigenoterapia hiperbárica (OHB).
Esta contribui de forma significativa para acelerar o processo de cicatrização e o combate às infecções, acarretando a redução do tempo de tratamento, do período de uso de antibióticos e do número de cirurgias realizadas.
A osteomielite crônica é a infecção óssea que persiste por mais de 6 meses e é considerada refratária quando não apresenta sinais de cura com tratamento cirúrgico e antibiótico. O osso infectado costuma ser hipóxico (pobre em oxigênio), o que parece contribuir para a refratariedade da infecção.
A OHB aumenta a quantidade de oxigênio no osso previamente hipóxico, estimulando dessa forma, os mecanismos de destruição bacteriana oxigênio-depedentes, a osteogênese (formação óssea), a neurovascularização (formação de novos vasos sangüíneos, o que permite a chegada de leucócitos, anticorpos e antibióticos ao foco da infecção) e a remoção de debris ósseos.
O tratamento com oxigênio hiperbárico é extremamente seguro e confortável para os doentes, que podem assistir televisão, fitas de vídeo ou simplesmente dormir durante as sessões. A duração de cada sessão varia de 90 a 120 minutos e deve ser sempre supervisionada por um médico. O número de sessões necessárias para tratar escaras ou infecções ósseas depende de cada caso e deve ser determinado por um médico com experiência em OHB)
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Fonte: Ser Lesado
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ÓTIMA MATÉRIA!
Muito pouco divulgado! em questão de hospitais que tem por meio de filantropia, este equipamento faz milagres!! embora muito carO!!! Corpo de Bombeiros tem este equipamento para treinamento! coitado de quem precisa e os mesmos estao desativados!
Agradeço o Hospital Israelita Albert Einstein, que por meio de Filantropia pode oferecer este tratamento à um “ente-querido” que por sua vez tinha (Ulceras varicosas). E foi curado! com este equipamento.
Infelizmente podemos dizer que os ricos tem mais chance de sobreviver quando estão doentes, ou mesmo são aqueles que tem um índice menor de doenças. Em relação às escaras e outras ocorrências relacionadas à pessoa com deficiência, também é assim.